sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Os super poderes do álcool


             Sexta-feira, 25 de Novembro de 2011, uma data marcante, não só porque passei no vestibular, mas principalmente porque houve muitas histórias de teor alcoólico altíssimos.
            Tudo começou a cerca das 12h00min, quando saiu o resultado do processo seletivo, eu estava na casa de um amigo rodeado de loucos com o objetivo de me sujar inteiro e cortar meu cabelo, o que de fato aconteceu. Então depois de toda a sujeira começamos a nos embriagar, uma jornada que terminaria apenas quando todos estivessem jogados no chão e sem reação alguma.
            No decorrer do caminho rumo a embriaguês total ocorreram algumas histórias bem interessantes, porém uma se destacou entre elas. Estranhamente todas as pessoas que se encontravam na festa estavam praticando coito, e apenas eu estava solitário e abandonado, então decidi que aquela pouca vergonha deveria acabar e comecei a bater em todas as portas e janelas, e exclamar: “Se eu não vou fazer nada, ninguém vai fazer!!!”. Até que ao bater em uma janela, ela se abriu e flagrei um amigo meu com sua parceira em pleno ato, no chão do quarto, foi uma cena assustadora, entretanto muito engraçada, ambos se desesperaram e não lembro bem o que aconteceu depois, pois o álcool já estava tomando conta da minha mente.
             Depois desse acontecimento traumático continuamos a nos embebedar, e quando enfim estavam todos destruídos, fomos procurar algum lugar para repousarmos, a fim d repormos nossa energia para mais um dia de bebedeira, alguns foram paras as camas, outros para os sofás, um bebum dormiu até na garagem. Mas eu não poderia dormir em um lugar qualquer, tinha de escolher um local inusitado e apropriado para um ser embriagado como eu, então acabei dormindo no telhado, olhando para o céu e abraçado com um copo térmico cheio de birita, então quando se deram conta de que eu tinha desaparecido foram a minha procura e depois de uma hora que eu já dormia em cima da casa me encontraram e me obrigaram a descer, apesar de bem contrariado, pois para mim era o lugar perfeito para se tirar uma soneca, obedeci e me dirigi á cama mais próxima. Um fato interessante é que eu acabei esquecendo meu copo no teto e no dia seguinte, já sóbrio, tentei subir para pega-lo, porém não consegui, tive de recuperá-lo à noite quando já estava porre novamente. Moral da história, existem coisas que só uma bêbado consegue fazer.

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