segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pouco, porém fatal


            Essa é a história de uma garota que resolveu ir para uma boate pela primeira vez em sua vida. Convenceu seus pais a deixarem-na ir, comprou um lugar no camarote, contribuiu para a compra de um uísque com os amigos. Mas até aí estava tudo bem, o problema foi quando começamos a beber este uísque, ela não bebeu muito, para ser mais específico, ela tomou apenas dois copos de uísque com energético, aparentava estar bem, até que chegamos à boate. Ela tentou dançar um pouquinho, aquelas luzes piscando, a musica super alta, então logo não agüentou e foi se sentar(aquelas luzes demoníacas deixam qualquer um embriagado, hehehe), então começaram a lhe dar água e refrigerante, na tentativa de diminuir o efeito do álcool, foi inútil, parecia que a cada minuto que passava ela ficava cada vez mais doida, não conseguia nem ficar em pé a criatura.
            Ela ficou cerca de uma hora dentro da boate sentada, então quando perceberam que não havia mais jeito um amigo resolveu levá-la para a casa (obs.:ele garantiu um lugar no céu após cuidar dela), pegaram um táxi e foram rumo a residência da bêbada. Ela não parava de repetir coisas como: “Minha mãe vai me matar”; ”Me desculpe por fazer você estar aqui” e “Eu to mal” (na verdade acho que todos os bêbados falam esse tipo de coisa, sempre se sentem arrependidos por algo).
            A bebaça foi da boate até a casa dela vomitando pela janela do táxi, até que em certo ponto ela não conseguiu colocar a cabeça para fora e vomitou dentro do veículo, sorte deles que o taxista não viu (fico imaginando o que o taxista pensou quando viu aquela nojeira). Resolveram parar antes de chegar à casa da pinguça, para mais uma tentativa de deixá-la melhor, tentativa esta frustrada, ela parecia pior do que antes, o santo ser que estava cuidando dela teve que levá-la carregada até sua casa para que ela tomasse um banho e passasse um pouco o efeito do maldito álcool (sorte deles que moram na mesma rua), ela tomou banho, ele a deu café e então lá foi o individuo tentar escovar os dentes da pé-de-cana, ela abria a boca enquanto ele passava a escova, parecia até um dentista ensinando uma criancinha a escovar da maneira correta, ele flava e ela obedecia(sorte dela que ele era um grande amigo, caso contrário a virgindade dela não estaria mais viva para “contar” essa história). Quando ele a deu anticéptico bucal, ela virou, cuspiu e repetiu a seguinte frase: ” – Isso é pior que vodka” (cachaceiro que é cachaceiro toma qualquer coisa que contenha álcool, até mesmo anticéptico bucal lol).
            Depois de ter feito tudo o que podia era hora de deixá-la em casa , ele a disse tudo o que era para ela falar para sua mãe, repassaram milhares de vezes, então ela chegou em casa e ele a abandonou. A biriteira então se concentrou na chave, olhou-a fixamente durante alguns segundos e enfiou-a em seu devido lugar, a fechadura, e quando enfim ela está quase abrindo a porta sua mãe abre-a primeiro e começa a enche-la de perguntas, ela diz o q havia treinado antes e corre para seu quarto dormir.
            Ressaca? Bom segundo ela, não teve, mas duvido muito, no estado em que ela estava uma dor de cabeça era o mínimo que podia aparecer no outro dia.


0 comentários:

Postar um comentário